sexta-feira, 15 de abril de 2011

Tecnologia na Educação Superior

Tecnologia da Informação a serviço da Educação Superior no Brasil

 

Autor: Armando Terribili Filho


       Novos horizontes se abrem para o atendimento da demanda existente em cursos de graduação no país através do uso da tecnologia: “Educação a Distância” (EAD), que é a modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias, com estudantes e professores desenvolvendo atividades em lugares ou tempos diversos.
       Há vários cursos de pós-graduação (lato sensu) oferecidos na modalidade de EAD e uma centena de instituições credenciadas para ministrar cursos de graduação a distância. De acordo com o censo do INEP de 2005, há 189 cursos de graduação utilizando EAD com 114.642 matrículas, representando 2,5% do total de matrículas nos cursos de graduação no país. Pela legislação, as avaliações, o uso de laboratórios, estágios e defesas de trabalhos de conclusão de cursos devem ser presenciais. Há também, muitos cursos de graduação semi-presenciais, através dos quais os alunos têm 20% da carga horária desenvolvida através de EAD.
       As vantagens da EAD são inúmeras, tanto que muitas empresas utilizam esta modalidade (e-learning) para realizar treinamento de seus funcionários, permitindo agilidade no processo de capacitação profissional e redução de custos, pois não há necessidade de locomoção de instrutores e treinandos. Os funcionários podem realizar seus cursos, de acordo com sua velocidade de aprendizagem ou em função de sua disponibilidade.
       Ainda há obstáculos a serem superados na EAD, a começar pelas políticas públicas que devem impedir a expansão quantitativa e descontrolada de cursos, eliminando qualquer possibilidade de transformação desta modalidade de ensino em business, impedindo que organizações com pouco ou nenhum compromisso com a qualidade da educação no país atuem neste segmento.
       A EAD traz para o aluno inúmeras vantagens em seu dia-a-dia. Os custos e as dificuldades de transportes e o tempo despendido na locomoção até a instituição de ensino são praticamente eliminados. Para os estudantes do período noturno, em geral estudantes-trabalhadores, há também a redução nos riscos associados à segurança pessoal.
       Há uma outra dimensão para ser analisada: a sala de aula, pois é o espaço para a interação entre professor-aluno, aluno-aluno, discussões de novas situações propostas e troca de experiências. A vivência em outras áreas físicas da instituição, como: bibliotecas, espaços de convivência, laboratórios e outros, não pode ser negligenciada. Os conteúdos e o sistema de avaliação são outros elementos fundamentais. Os materiais de aula, exercícios, testes e de estímulo à realização de pesquisas devem ser criteriosamente desenvolvidos por professores especializados e com sólida experiência na prática pedagógica, com o apoio de profissionais da área de tecnologia da informação. Estes materiais podem ser contextualizados de acordo com aspectos locais, além de facilitar a integração entre as diversas disciplinas do curso.
       O sistema de avaliação deve ser contínuo e intensamente discutido com professores e elaboradores de políticas públicas. Infelizmente, quando se fala em avaliação, pensa-se quase que exclusivamente na realização de provas e exames com o intuito de se realizar a medição do aprendizado do estudante, a fim de promovê-lo ou não para o nível seguinte. A avaliação deve também servir para os professores como feedback de aprendizado, permitindo identificar as principais dificuldades dos alunos, subsidiando melhorias nos aspectos didáticos do professor e na estratégia de desenvolvimento de conteúdos.
       As ferramentas tecnológicas que surgem a cada dia têm muito a contribuir com a educação superior no país, com a qualidade de materiais e ferramentas para cursos de EAD (chats, jogos, simuladores, comunicadores instantâneos, e-mail, bibliotecas virtuais), porém, sempre deverá existir uma porção presencial nos cursos, pois é só através da interação e do convívio social é que se tem a efetiva troca de informações, experiências, vivências e sentimentos, e, de estímulo à pesquisa e à evolução do conhecimento humano. De acordo a Unesco (Relatório Delors), os quatro pilares da educação são: fazer com que o aluno aprenda a conhecer, aprenda a fazer, aprenda a conviver e aprenda a ser. Uma questão que se lança para a reflexão é se a EAD consegue endereçar estes quatro itens de forma ampla e realista.


Perfil do Autor

Armando Terribili Filho, PMP. Doutor em educação pela UNESP e mestre em Administração de Empresas pela FECAP. Diretor de projetos da Unisys Brasil em São Paulo, professor da Faculdade de Administração e da pós-graduação da FAAP em cursos de Gestão de Projetos. Atua também na pós-graduação da UNINOVE em curso de formação de professores para o ensino superior. Detém a certificação PMP do PMI (Project Management Institute).

As TIC ao Serviço das Necessidades Especiais no Ensino Superior

Um assunto extremamente importante e muito debatido em meios acadêmicos atualmente: a inclusão de pessoas com necessidas especiais e as TIC. O coordenador do Centro de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (CERTIC), Francisco Godinho,  apresenta-nos um trabalho muito importante sobre as TIC ao Serviço das Necessidades Especiais no Ensino Superior. Segue abaixo um resumo deste trabalho, mas este pode ser acessado por completo, através do link apresentado no final deste.

 
Resumo

 
     A ISO 9999/2007 define produtos de apoio como: "Qualquer produto (incluindo dispositivos, equipamento, instrumentos, tecnologia e software) utilizado por uma pessoa com deficiência, especialmente produzido ou geralmente disponível, que se destina a prevenir, compensar, monitorizar, atenuar ou neutralizar qualquer deficiência, limitação da actividade e restrição na participação."
      À luz deste conceito iremos apresentar uma reflexão sobre o papel das Tecnologias de Informação e Comunicação como meio capaz de neutralizar a limitação da actividade e a restrição na participação de estudantes com necessidades especiais no ensino superior.
        A Acessibilidade é outro meio de neutralizar as limitações da actividade e a restrição na participação destes estudantes. No cruzamento da Acessibilidade com as Tecnologias de Apoio encontramos as Tecnologias, Produtos e Serviços de Acesso. Tentaremos clarificar estes conceitos na área das Tecnologias de Informação e Comunicação.

Universidade do Minho, Braga - 21 de Janeiro de 2010.

Buscador - O profissional do futuro


O ano de 2010 significou um avanço incrível na comunicação digital. A internet começa a superar os meios de comunicação de massas como principal fornecedora de informações. No meio de tantos números, textos, links e tags, o usuário final começa a ficar perdido. Surgem termos como overdose de informações, news addicted e twitterholic. A frase “nunca consumimos tanta informação em nossas vidas” já é antiga.
Quando ainda estudava para a competição nacional de tecnologia da informação, a qualidade que mais importava para um competidor era a sua capacidade de pesquisar e encontrar informações. Dei um passo adiante dos concorrentes. Enquantos estes buscavam apenas no Google, eu já utilizava o poder das mídias sociais para encontrar novos conteúdos. Buscar é como uma arte. Antes de continuar minhas divagações, uma observação: veja como pessoas de maior idade buscam no Google. Enquanto alguns colocam apenas uma palavra, outros escrevem uma frase completa (com interrogação e tudo), procurando no buscador como se ele fosse um verdadeiro oráculo.
A verdade é que o usuário deve pensar como uma máquina no momento da busca, refinar métodos, utilizar aspas, utilizar novas palavras-chave, enfim, saber filtrar. Na sociedade da informação, todos podem adiquirir conhecimento e encontrar aquilo que procuram. A diferença está na velocidade e na qualidade. As mídias sociais se esforçam – e nisso encontramos alguns exemplos em buscas semânticas também – para “trazer” as informações que nós gostamos se que procuremos. A informação “vem” até nós. Basta observar que o facebook já superou o Google em números nos E.U.A. Mas a busca ainda é fundamental. Melhor: saber buscar é fundamental.
As empresas não buscarão mais alguém que saiba de tudo, mas que tenha potencial para aprender rapidamente algo que necessitem. É a capacidade de encontrar informações relevantes num curto período de tempo. Hoje é a hora de aprender e entender como os mecanismos de buscas dos mais variados tipos funcionam. Se algo acabou de acontecer, o Google não é o melhor lugar para pesquisar: use o Twitter. Se procuras uma informação de senso comum, use a Wikipédia. Tenha leitores de feeds e agrupe suas fontes em categorias. Procura algo popular? Tente o Delicious. Fotos podem ser encontradas no flickr. Memes brotam no tumblr. Opiniões explodem no Facebook. Formadores de opinião estão em vlogs e blogs. Mas, afinal, o que você está buscando?

Tecnologia da Informação


Tecnologia é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as actividades e soluções providas por recursos de computação.
Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo. Conceito de Tecnologia da Informação. O termo Tecnologia da Informação serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação. Também é comumente utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o modo como esses recursos estão organizados em um sistema capaz de executar um conjunto de tarefas.
A TI não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao planejamento de informática, ao desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação, ao suporte de hardware, etc. A sigla TI, tecnologia da informação, abrange todas as atividades desenvolvidas na sociedade pelos recursos da informática.
É a difusão social da informação em larga escala de transmissão, a partir destes sistemas tecnológicos inteligentes. Seu acesso pode ser de domínio público ou privado, na prestação de serviços das mais variadas formas.


 http://www.artigonal.com/tecnologia-artigos/tecnologia-da-informacao-812238.html